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Porque Não Temos TPC
Atualmente, falar de trabalhos para casa ou TPC é iniciar uma discussão que pode terminar em posições antagónicas e chegar até a alguns radicalismos. Na Parkids acreditamos que os benefícios e os inconvenientes de haver ou não TPC não são verdades absolutas e sim opções que se tomam relativamente ao contexto a que se referem.
Muitas vezes, no contexto da Parkids, ouvimos os pais dizer que já não se sentem preparados para ajudar os filhos, pois o processo de ensino-aprendizagem está muito diferente do que era no “seu tempo”; numa grande parte dos casos, a hora a que os alunos chegam a casa faria com que, a haver TPC, estes fossem feitos a horas tardias, à pressa (tal como todas as restantes rotinas), só “para despachar” ou para não ser penalizado pelo professor; este, por sua vez, muitas vezes não teria tempo de corrigir o que tinha mandado fazer, ou se o fizesse, não conseguiria dar a verdadeira atenção a cada um e à forma como enfrentaram e resolveram as tarefas que lhe foram propostas.
Colocámo-nos então a questão: será que vale a pena? Gerar conflitos no seio familiar, não contribuir para melhorar as aprendizagens individuais, poderem ser discriminatórios, pois as condições de cada aluno são extremamente diferentes (disponibilidade de tempo, de material, de apoio, de fontes de distração variadas).
Na nossa perspetiva, e pela nossa experiência, após 8 a 10 horas de permanência na escola e com 5/6 horas de aulas, as crianças, já cansadas do trabalho do dia, deveriam ir para casa para poderem brincar, descomprimir, ter a atenção e o carinho dos familiares ao final do dia, num ambiente de descontração e acalmia.
Da forma como o nosso horário letivo está organizado, o professor consegue trabalhar com cada aluno, em cada área disciplinar, os conteúdos e as metodologias mais adequadas a cada caso, tornando o trabalho mais produtivo, por ser mais ajustado a cada um. E os alunos têm oportunidade para aprender a trabalhar autonomamente, organizando o seu trabalho, mas sempre com o apoio e a orientação de que precisam.
Acreditamos, no entanto, que a família tem um papel preponderante no sucesso escolar e educativo das crianças e que pode e deve participar na vida escolar dos seus filhos. Propomos que o faça em contextos diversificados, proporcionando experiências diferentes, ainda que ligadas aos conteúdos que o aluno estiver a trabalhar em aula.
Os pais podem, por exemplo, consultar as planificações e os sumários das aulas ou conversar com os seus filhos e professores sobre o que estão a trabalhar e organizar uma “visita de estudo” em família ou com amigos que tenha a ver com um ou mais desses conteúdos. Enriquece infinitamente as aprendizagens mais formais e ainda fortalece os laços familiares.
Quando não há oportunidade para isso, ou o tempo não o permite, pode-se sempre recorrer a pesquisas na internet, pesquisas bibliográficas, filmes ou simples conversas. Outra atividade recomendada, sempre, e que serve para praticamente todas as ocasiões, é a leitura. Individual ou em conjunto, por lazer ou para estudar, para aprender ou para sonhar!
Desta forma, na Parkids optamos por não ter TPC clássicos, com exceção dos anos terminais de ciclo, preparando a transição para a vida fora da Parkids, onde o mais provável é virem a encontrar trabalhos para casa.
Muitas vezes, no contexto da Parkids, ouvimos os pais dizer que já não se sentem preparados para ajudar os filhos, pois o processo de ensino-aprendizagem está muito diferente do que era no “seu tempo”; numa grande parte dos casos, a hora a que os alunos chegam a casa faria com que, a haver TPC, estes fossem feitos a horas tardias, à pressa (tal como todas as restantes rotinas), só “para despachar” ou para não ser penalizado pelo professor; este, por sua vez, muitas vezes não teria tempo de corrigir o que tinha mandado fazer, ou se o fizesse, não conseguiria dar a verdadeira atenção a cada um e à forma como enfrentaram e resolveram as tarefas que lhe foram propostas.
Colocámo-nos então a questão: será que vale a pena? Gerar conflitos no seio familiar, não contribuir para melhorar as aprendizagens individuais, poderem ser discriminatórios, pois as condições de cada aluno são extremamente diferentes (disponibilidade de tempo, de material, de apoio, de fontes de distração variadas).
Na nossa perspetiva, e pela nossa experiência, após 8 a 10 horas de permanência na escola e com 5/6 horas de aulas, as crianças, já cansadas do trabalho do dia, deveriam ir para casa para poderem brincar, descomprimir, ter a atenção e o carinho dos familiares ao final do dia, num ambiente de descontração e acalmia.
Da forma como o nosso horário letivo está organizado, o professor consegue trabalhar com cada aluno, em cada área disciplinar, os conteúdos e as metodologias mais adequadas a cada caso, tornando o trabalho mais produtivo, por ser mais ajustado a cada um. E os alunos têm oportunidade para aprender a trabalhar autonomamente, organizando o seu trabalho, mas sempre com o apoio e a orientação de que precisam.
Acreditamos, no entanto, que a família tem um papel preponderante no sucesso escolar e educativo das crianças e que pode e deve participar na vida escolar dos seus filhos. Propomos que o faça em contextos diversificados, proporcionando experiências diferentes, ainda que ligadas aos conteúdos que o aluno estiver a trabalhar em aula.
Os pais podem, por exemplo, consultar as planificações e os sumários das aulas ou conversar com os seus filhos e professores sobre o que estão a trabalhar e organizar uma “visita de estudo” em família ou com amigos que tenha a ver com um ou mais desses conteúdos. Enriquece infinitamente as aprendizagens mais formais e ainda fortalece os laços familiares.
Quando não há oportunidade para isso, ou o tempo não o permite, pode-se sempre recorrer a pesquisas na internet, pesquisas bibliográficas, filmes ou simples conversas. Outra atividade recomendada, sempre, e que serve para praticamente todas as ocasiões, é a leitura. Individual ou em conjunto, por lazer ou para estudar, para aprender ou para sonhar!
Desta forma, na Parkids optamos por não ter TPC clássicos, com exceção dos anos terminais de ciclo, preparando a transição para a vida fora da Parkids, onde o mais provável é virem a encontrar trabalhos para casa.
